VIVÊNCIAS NO VELHO JOÃO: maio 2014

terça-feira, 20 de maio de 2014

PRODUÇÕES DOS ALUNOS DAS TURMAS/2014

3º ENSINO MÉDIO "A".

TEMA: VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPEIAS.

GRUPO FUTURISMO

sábado, 17 de maio de 2014

GRÊMIO ESTUDANTIL PROFª KARLA BION

O GRÊMIO ESTUDANTIL PROFª KARLA BION, DA ESCOLA JOÃO RODRIGUES CARDOSO, ATUALMENTE É FORMADO POR DEZESSETE JOVENS SONHADORES, IDEALISTAS E COM DIFERENÇAS MUITO SIGNIFICATIVAS: DA IDADE AOS ASPECTOS FÍSICOS, ENTRETANTO, TODOS ELES TÊM EM SI ALGO QUE OS TORNAM SEMELHANTES: O AMOR PELA ESCOLA NA QUAL ESTUDAM E A VONTADE DE FAZER ALGO POR ELA.

MESMO ANTES DO GRÊMIO EXISTIR NESTA ESCOLA, A MAIORIA DESTES ALUNOS, QUE HOJE FAZEM A SUA PRIMEIRA DIRETORIA, JÁ TRABALHAVAM EM PROL DA MELHORIA DA EJRC, JÁ SE POSICIONAVAM EM DEFESA DOS SEUS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS, JÁ PROMOVIAM FESTAS E MOVIMENTOS, JÁ TINHAM UMA POSTURA ATUANTE E PARTICIPATIVA DENTRO DA ESCOLA.

FAZER PARTE DA PRIMEIRA DIRETORIA DO GRÊMIO ESTUDANTIL PROFª KARLA BION LHES CONFERE UM CERTO "GLAMOUR", NA VISÃO ADOLESCENTE DELES E DA MAIORIA DOS ALUNOS, PORÉM ISTO NÃO OS DEIXAM ENVAIDECIDOS A PONTO DE "PERDEREM O FOCO". ISTO APENAS OS DEIXAM MAIS CONSCIENTES DO SEU PAPEL E DA MISSÃO QUE ELES TÊM A DESENVOLVER NA ESCOLA.

E QUANDO USO A PALAVRA MISSÃO, REFIRO-ME À FORMA QUASE "SAGRADA" COM QUE ELES DESEMPENHAM AS FUNÇÕES QUE LHES SÃO SOLICITADAS QUER SEJA PELA GESTÃO, PELOS PROFESSORES OU PELOS SEUS COLEGAS ALUNOS. NÃO IMPORTANDO SE A ATIVIDADE SOLICITADA SEJA PARA DAR AVISOS NAS SALAS DE AULA, FAZER FAXINA E ORGANIZAR A BIBLIOTECA ESCOLAR OU PARA ORGANIZAR UMA FESTA.
EXEMPLO DISTO FOI A FESTA DO DIA DAS MÃES DESTE ANO DA EJRC, NA QUAL ELES PUDERAM DEMONSTRAR TODOS OS SEUS TALENTOS: DA DECORAÇÃO DO AMBIENTE À ORGANIZAÇÃO E ANIMAÇÃO NA HORA DA FESTA, TENDO COMO RESULTADO UMA CONFRATERNIZAÇÃO LINDA, DINÂMICA, ARTÍSTICA E ANIMADA.
PARA ESTES JOVENS, QUASE CRIANÇAS AINDA, TRABALHAR EM EQUIPE, RESPEITANDO AS DIFERENÇAS, ESTÁ SENDO UM APRENDIZADO CONSTANTE, NO QUAL ELES PÕEM EM PRÁTICA SUAS IDEIAS E AÇÕES, TORNANDO-SE LÍDERES E REPRESENTANDO COM RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO TODOS OS ALUNOS DESTA ESCOLA.
POR ISSO, NADA MAIS JUSTO QUE ELES TENHAM OS SEUS ESFORÇOS E TRABALHOS RECONHECIDOS: PARABÉNS A TODOS OS JOVENS QUE FAZEM A DIRETORIA DO GRÊMIO ESTUDANTIL PROFª KARLA BION, QUE MUITO CARINHOSAMENTE ME "ADOTARAM COMO TIA"!
QUE VOCÊS CONSIGAM DESENVOLVER AS SUAS TAREFAS COM AMOR, RESPEITO, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE SEMPRE!
COMO AINDA NÃO RECEBI A FOTO OFICIAL COM TODOS ELES, APENAS COLOCAREI SEUS NOMES EM ORDEM ALFABÉTICA, SEM CARGOS OU FUNÇÕES:

ALBA SILVA

CLEBSON SILVA

ELIAS DIONÍSIO

FABRÍCIO ALVES

FERNANDA ANDRADE

FRANCIELE BARBOSA

GEOCASTRA SANTOS

GUILHERME ARAÚJO

IALE CAROLINA

LEONARDO ROCHA

LUCAS CAVALCANTE

LUCAS TARGINO
MARCONDES HENRIQUE

NATANAEL BARROS

NEILANE ALBUQUERQUE

NICOLE RODRIGUES

PALOMA SILVA

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Fugir pra Pasárgada seria a solução?

Conviver com jovens e adolescentes todos os dias, faz com que nos renovemos a cada instante, pois sempre temos algo a aprender com eles e com o mundo que é só deles, com coisas que só eles entendem e com suas formas de pensar tão diferentes das minhas quando tive a idade deles.

Para eles, inclusive, nós professores nascemos "quarentões", nunca tivemos a idade deles, nunca passamos pelo que eles passam. Já nascemos assim: seres maduros, assexuados e que temos o dever de sempre o compreendermos e seguirmos no ritmo deles: intenso para aquilo que lhes interessa e moroso, quando trata-se de coisas que eles consideram "supérfluas", como estudar, por exemplo.

Todos os dias, além de preparar aulas, exercícios, atividades, textos e tudo o mais para vivenciar os conteúdos em sala de aula, tenho também que elaborar "discursos motivacionais", usando psicologia, religiosidade, afetividade, chantagem e tudo o mais que eu possa "apelar" para que eles se interessem pelo que eu irei trabalhar em minhas aulas.

E tudo isto cansa, desgasta e me dá um sentimento de impotência e de incompetência diante dos resultados obtidos nas provas bimestrais. Nada valeu! Nem as explicações, nem os materiais elaborados, nem os estudos solicitados e muito menos a "lenga-lenga motivacional".

O que fazer então?

Continuar fingindo que tudo está bem? Continuar insistindo numa prática cujos resultados deixam muito a desejar? Fugir pra "Pasárgada"?

Não sei.

Só sei que pela primeira vez, em mais de 21 anos de profissão, sinto que, se eu pudesse, deixaria de ser professora. Sairia de vez da educação sem nenhum remorso. Começaria do zero: outra faculdade, outra profissão, outra vida.

Em que isso resolveria os problemas detectados por mim em meus alunos? Em nada. Eles todos continuariam lá, entretanto, eu poderia estar abrindo espaço para outras mentes mais jovens ocuparem o meu lugar e, quem sabe, de jovem para jovem, as soluções não surgissem?

Contudo, como nunca tive vocação para "avestruz", não me esconderei, não "fugirei para Pasárgada" ou para qualquer outro lugar, imaginário ou não, ficarei e tentarei me renovar a partir dos meus alunos e da juventude deles.

Decisão tomada, resta colocar em prática. Só preciso descobrir como.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Produções em sala de aula

Atualmente, na rede estadual de Pernambuco, trabalhar a disciplina Língua Portuguesa requer de nós, professores desta área, uma "ginga" que causa inveja a qualquer passista de escola de samba, pois a cada bimestre temos que dar conta de um número imenso de conteúdos que nos são "propostos" nos Currículos de cada série, tanto do Ensino Fundamental, quanto do Ensino Médio. Ao longo dos anos aprendi a me "virar nos trinta" para dar conta da maioria dos conteúdos.

Temos que trabalhar todos os gêneros textuais possíveis e imagináveis, tanto da modalidade oral, quanto da modalidade escrita, e, a cada bimestre, precisamos dar uma ênfase maior a alguns gêneros textuais orais e escritos, os quais, além da leitura e análise, devemos propor aos alunos a sua produção.

No primeiro bimestre das turmas da 3ª série do Ensino Médio, fizemos as produções de currículos e de manuais de instruções. Da turma "A", transcrevo apenas dois manuais de instruções, que foram produzidos em grupos, a partir das seguintes propostas:

Opção 1 - MANUAL BÁSICO PARA O PROFESSOR.
Opção 2 - UM PEQUENO MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DA EJRC.

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MANUAL BÁSICO PARA O PROFESSOR

Cumprimente sempre seus alunos ao entrar na sala de aula.
Não chegue de mau humor; não desconte suas raivas pessoais em seus alunos.
Explique a matéria quantas vezes for necessário, para que todos entendam.
Se algum aluno lhe aborrecer, não grite com ele, isso só mostra desequilíbrio.
Converse com seus alunos, o diálogo ajuda na convivência.
Respeite seus colegas de trabalho e seus alunos, antes de exigir o respeito deles.
Não escreva muito no quadro, isso é cansativo e os alunos não prestarão atenção na aula.
Seja criativo. Dê aulas com atividades diferentes, não se apegue só a exercícios e provas.
Seja um verdadeiro "professor" e tenha orgulho disso.

Equipe:

Beatriz da Silva

Lidiane Ferreira

Taciana Tenório

Damiana Gouveia

Tarciana Rodrigues

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MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA OS ALUNOS DA EJRC

1. Utilizar o fardamento adequado;

2. Chegar na escola antes do portão ser fechado, no caso do turno da tarde, às 13h e 10 min;

3. Respeitar os colegas e funcionários da escola;

4. Entrar e sair da sala de aula mediante autorização dos professores;

5. Manter o celular desligado durante o horário de aula;

6. Não danificar o patrimônio escolar;

7. Não faltar muito, pois alunos com mais de 25% de faltas podem ser reprovados.

Equipe:

Juliana Souza

Luciana Santos

Cristiane Veríssimo

Silmara Rocha

Jocélia Taveira

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Por "medida de economia de tempo", transcrevi apenas estas duas produções, entretanto, houve muitas outras produções interessantes.

Do primeiro bimestre, destaco também o Recital de Poesias "Se se morre de amor!", em homenagem aos 150 anos do falecimento de Gonçalves Dias, com poemas do Romantismo brasileiro, que foi organizado e apresentado por alunos das turmas "A" e "B" da 2ª série do Ensino Médio, em sala de aula inicialmente, para ser apresentado de forma itinerante em todas as turmas da escola, com perspectiva de ir visitar outras escolas e espaços no município.

Parabéns a todos os alunos que venceram a timidez e participaram deste momento tão lindo:

Jaerdson Calixto

Edson Freitas

Marcela Mendes

Maria de Lourdes

Jaqueline Calixto

Camila Alves

Natally Oliveira

Eliane Ferreira

Darlane Santos

Fabrício Alves

Karolaine Gomes

Fernanda Santos

Jeocastra dos Santos

Flávia Camila

Morgana Tenório

Andreza Vasconcelos

Cristiane Souza

Dayana Santos

José Alison

Maria Franciele

Thayná Marçal

Jefferson Matos

Jéssica Silva

Ruan Almeida

Ronaldo Félix

Jayanne Ferreira

Janaína Teles

Mikaela Tenório

E no segundo bimestre estaremos com a segunda parte deste projeto. E desta vez, terei fotos também para postar.

Até breve.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

E eu o amei mais ainda

Há exatos 18 anos estava eu em pleno trabalho de parto, sentindo dores, medo e ansiedade pela chegada de meu primeiro filho: Guilherme. Após uma noite insone, às quatro horas e quinze minutos daquela manhã fria, de 10 de maio, em Garanhuns, ele, enfim, chegou para mudar para sempre a minha vida. Desde o início ele mostrou que seria um menino de personalidade forte, apesar dos traços delicados, do rostinho meigo e da farta cabeleira.

E eu o amei mais ainda. E desde aqueles primeiros momentos eu já o fiz "pagar mico": quando pedi a minha irmã, num momento em que estávamos a sós, que tirasse toda a roupinha dele, pois eu queria vê-lo por inteiro, pernas, braços, dedinhos.

De lá para cá, os "micos" apenas foram tomando formas mais vultuosas até se transformar neste "gorila". Amor demais é assim, filho, transborda, "perde a noção".

Ele nasceu numa manhã de sexta feira e voltamos para casa no sábado à tarde, meio "abobalhados", um pouco "tontos" de tanta felicidade: Guilherme foi o nosso primeiro filho, o primeiro sobrinho dos meus irmãos e o primeiro neto dos meus pais, o que o fez "dominar o pedaço" desde o primeiro momento em que chegou nesta família.

Lembro-me da manhã do domingo do meu primeiro Dia das Mães, em minha casa, acordando ao som do choro forte dele, esfomeado, querendo mamar. Lembro-me de cada detalhe daqueles primeiros dias: dos sons, dos cheiros, da sensação de felicidade, das descobertas, do carinho dos amigos e familiares a nos visitar.

Naquela época, tínhamos uma máquina fotográfica Kodak, que sempre estava com um filme de 36 poses, para registrar cada amigo que nos visitava, cada troca de roupa do bebê, cada nova gracinha que ele fazia. Depois levávamos os filmes até o fotógrafo da cidade, para que ele os enviasse para o laboratório revelar e ficávamos esperando para vermos as fotos, que, quase sempre, pouca coisa se aproveitava. Em plena era das máquinas digitais, dos selfies e redes sociais, fica meio difícil imaginar isto, pois era uma realidade bem diferente da que temos hoje.

Muito já se falou sobre o que é ser mãe: frases feitas, lugares comuns, versinhos clichês, entretanto, só consegui entender de fato o que é ser mãe, quando tive Guilherme pela primeira vez em meus braços: e entendi que por aquele ser pequenino, eu seria capaz de tudo: desde passar noites de sono para amamentá-lo até exterminar uma selva inteira de leões para defendê-lo. Fiquei mais forte, mais completa, mais mulher.

Cinco anos depois, pude reviver todas estas sensações com a chegada do meu segundo filho, Rafael, cujo nome foi escolhido por Guilherme, pois afinal, eu decidira ser mãe novamente para atender ao seu desejo de ter um irmão. E foi a melhor decisão que tomei em minha vida. Eles são perfeitos e eles me fazem ser um ser humano melhor, pois deixei de ser um ser egoísta para me transformar num "ser/mãe", cujo primeiro e o último pensamento e oração do dia são sempre para eles. Por eles ainda passo noites de sono, não mais para amamentá-los, mas por sentir saudade ou preocupação, e ainda sou capaz de exterminar não apenas uma selva inteira de leões, mas todo e qualquer ser que pudesse por em risco a vida ou a felicidade de qualquer um deles.

Ser mãe é isto. É ser forte para defender a cria. É ser frágil para ganhar colo deles quando a saudade aperta e eles já não mais precisam do nosso colo para sobreviver.

Feliz aniversário, Guilherme! Muito obrigada por você ter me escolhido para ser sua mãe. Eu te amo para sempre, por toda a eternidade e mais um tiquinho de tempo que eu puder pegar a mais.

E para o mico ser completo, eis aí o registro de alguns destes inúmeros momentos destes 18 anos de vida de Guilherme.

03 dias (dormindo na barriga do papai)