terça-feira, 2 de julho de 2013

COMO TRABALHAR TODOS OS GÊNEROS TEXTUAIS ORAIS SOLICITADOS NESTE BIMESTRE?

No CURRÍCULO DE PORTUGUÊS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - COM BASE NOS PCEPE, para o 2º bimestre da 8ª série (9º ano), solicita-se que sejam trabalhados diversos gêneros textuais orais: debate, palestra, seminário, entrevista, mesa-redonda e apresentação oral de trabalhos. A solução por mim encontrada foi dividir a sala em seis grupos, distribuir temas interessantes para alunos nesta faixa etária, promover uma orientação geral e orientações específicas para cada grupo, e distribuir cada um dos gêneros textuais para ser utilizados na apresentação do tema, nas duas turmas: A e B.
Hoje foi o dia das apresentações, cada turma separadamente, pois eles assim preferiram, ainda não aprenderam que quanto mais se compartilha o saber, mas se tem retorno.
Confesso que me surpreendi com alguns alunos e com alguns grupos, foram além das minhas expectativas, entretanto, nem todos conseguiram utilizar todo o seu potencial, apesar de terem demonstrado um interesse maior do que usualmente demonstram em sala de aula. 
Os temas escolhidos foram:
  • Televisão: deformadora de costumes ou espelho de uma sociedade doente?
  • A importância da religiosidade na vida dos jovens.
  • As drogas.
  • Preconceito racial.
  • A leitura em minha vida.
  • A mulher como tema de músicas: no passado e no presente.
  • Os perigos da internet e as formas de autoproteção contra eles.
Houve um grupo que mandou confeccionar camisetas especialmente para a apresentação do trabalho e vários grupos elaboraram lembrancinhas para distribuir com os colegas. 
Foi uma experiência interessante, com alguns itens a ajustar ainda. Daí surgiu a ideia de palestras itinerantes na escola: já convidei alguns grupos para apresentarem-se em outras turmas e eles aceitaram o convite, falta apenas ajustar detalhes.
Parabéns a todos pelo empenho nesta atividade!

GÊNEROS TEXTUAIS ORAIS - APRESENTAÇÕES DAS PRODUÇÕES FEITAS PELOS ALUNOS DAS 8ªS A e B












































Da difícil tarefa de ser professora/blogueira

Após 33 dias distante, eis-me aqui.
Tantas coisas mudaram durante este tempo em minha vida, em minha família, em minha escola, em minha cidade, no Brasil, no mundo.... 
O bom da vida é justante estas constantes mudanças que nos acometem e que nos fazem entender um pouco a fugacidade do tempo e a importância de bem sabermos administrá-lo.
O tempo para todos os profissionais é algo claramente dividido: momentos de trabalhar, momentos de folgar. Para nós professores, entretanto, esta divisão é algo nem sempre bem definida (e que me perdoem os meus colegas das outras áreas) e se a disciplina ensinada for Língua Portuguesa, aí então é que não se tem tempo para mais nada. Há apenas trabalho. E quando, por alguma razão, motivo, causa ou circunstância, o professor de LP se aventura a querer fazer algo apenas para o seu bel prazer, nem sempre consegue conciliar, ou quando consegue, fica-lhe um gosto amargo de remorso na boca, pois lhe "pesa na consciência" ao pensar: "poderia estar corrigindo as redações dos meus alunos" ou "preciso encontrar uma charge cujo tema central seja o mesmo que o deste editorial" ou pior: "ainda não lancei no SIEPE a frequência desta semana dos meus alunos",  enfim, uma culpa que teima em nos perseguir.
Se aventurar a ter um blog então, é algo quase que inconcebível, pois se pensarmos que trata-se de um suporte para textos diversos, destinados a públicos diversos, cujas produções devem ser regulares e periódicas, já é suficiente para nos afastar de tamanha pretensão!
Entretanto, mesmo sendo sabedora de tudo isto, decidi um dia me aventurar a ser blogueira, visto que, das três coisas (ditas por alguém) que fazem um ser humano feliz, faltava-me apenas uma delas: escrever um livro. Filhos? Já os tive. Árvores? Já as plantei. E o livro? Ah, o livro, quem sabe um dia?  Por hora administrar meu tempo para ser blogueira já está de bom tamanho para as minhas limitações, literárias, inclusive.
Se terei leitores fiéis, que esperarão ansiosamente pelas minhas postagens, não sei. Se alguém curte o que eu escrevo, também não sei. Mas me sentirei feliz escrevendo. E isto me basta, por enquanto.
Que todos tenhamos mais tempo livres, tempo inclusive para comentarem os meus textos e as minhas postagens.
Que tempos melhores venham para mim, para minha família, para minha escola, para minha cidade, para o meu Brasil e para o mundo!!!