quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

ENFIM, FÉRIAS!!!!

Depois de um ano letivo cheio, intenso e trabalhoso, enfim chegam as minhas tão merecidas férias. 
E aí o que eu faço? 
Continuo me acordando cedo, como se ainda estivesse dando aulas. Percebo que levará ainda um tempo para que meu organismo se habitue com as "vantagens de estar em férias": dormir e acordar tarde; passar o dia inteiro de pijama; ler todos os livros que não pude ler durante todo o ano; visitar amigos; passear; ir pra serra tomar banho de cachoeira; sair com meus meninos pra tomar sorvete; fazer as "farras" aqui em casa de comes e bebes de tudo que é gostoso e que engorda: pizza, sandubas e outras invenções culinárias minhas; ficar horas conversando "amenidades" com amigas; sair com as amigas pra tomar uma cervejinha; ir pra o sítio pra ficar balançando numa rede; andar nas ruas despreocupadamente; enfim... tantas são as opções, que torna-se difícil saber qual escolherei primeiro.
Parece estranho? Talvez seja, mas levará um tempo até que eu me acostume à boa vida de quem está de férias. 
Por enquanto estou curtindo apenas os meus filhotes e fechando  os últimos retoques do ano de 2011. 
E que venha 2012 e com ele o meu "espírito" de férias. 
Oxalá....

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dona Edméa Cruz Ubirajara - ícone da educação aguasbelense

Hoje recebi uma notícia que me deixou triste e me fez voltar no tempo e reviver a minha infância. Refiro-me ao falecimento de um ícone da educação aguasbelense: a professora Dona Edméa Cruz Ubirajara, que por muitos anos dirigiu com sabedoria, amor e dedicação a Escola João Rodrigues Cardoso.
Lembro-me daquele sorriso tranquilo, daquela forma mansa e firme de falar e do orgulho que ela tinha da nossa turma, por sermos a primeira turma de "alunos concluintes de 8ª série".
Durante os oito anos em que estudei na EJRC, da 1ª a 8ª série, Dona Edméa foi a nossa diretora, estando sempre presente de forma carinhosa, porém firme, nos incentivando e nos punindo quando havia necessidade. Foram tempos bons aqueles. Onde me acostumei ao seu sorriso sincero, suas palavras carinhosas. 
Essa será sempre a minha visão de Dona Edméa: uma senhora meiga, pequena, porém forte, inteligente, carinhosa, que dedicava-se muito a sua função, que tinha orgulho de sua família, de sua profissão e da escola que ela dirigia.
Através de suas "palestras de incentivo" durante os momentos em que tínhamos que fazer filas para cantar os Hinos brasileiros e rezar antes de entrarmos nas salas de aula, ficamos conhecedores da sua carreira profissional, dos seus primeiros anos como professora primária e, principalmente, da sua família, pois esses eram os assuntos dos quais ela sentia mais prazer em falar. E por isso, eu me sentia também parte da sua família.
Isso me faz pensar sobre uma verdade que às vezes dói bastante: ser professora é uma missão difícil, pois convivemos muito mais com os filhos dos outros, os nossos alunos, do que com os nossos filhos; vivemos muito mais na escola do que em nossa casa. Talvez seja por isso que sentimos necessidade de compartilhar com os nossos alunos, coisas e fatos da nossa família. E com Dona Edméa com certeza também foi assim. 
Por isso, hoje minha homenagem sincera a minha querida Dona Edméa. Que Deus a tenha sempre.